Na sequência de mandados fora de flagrante delito, o Ministério Público apresentou, no dia 8 de fevereiro de 2024, a primeiro interrogatório judicial um arguido por fortes indícios da prática de um crime de violência doméstica.

O arguido, de 34 anos, residente em Lisboa, manteve desde dezembro de 2023 até 24 de janeiro uma relação de namoro com a vítima, em coabitação.

Existem fortes indícios de que, durante esse período, o arguido sujeitou a vítima a constantes ameaças e ofensas sexuais. Quando a vítima lhe transmitiu que não pretendia continuar a relação, o mesmo ameaçou-a de morte, dizendo: “Se acabares comigo, mato-te e depois mato-me”.

O arguido ficou sujeito às medidas de coação de prisão preventiva e proibição de contactos, por se verificarem os perigos de continuação da atividade criminosa e de perturbação do decurso do inquérito.

A investigação é dirigida pela Secção Especializada Integrada de Violência Doméstica de Lisboa (SEIVD de Lisboa), do DIAP Regional de Lisboa.